A atividade gripal é epidémica mas estável, segundo a diretora geral da Saúde. Ainda assim, Graça Freitas recomenda todas as cautelas, uma vez que o vírus pode sofrer mutações.
Segundo os últimos dados disponibilizados, a taxa de incidência da gripe é de 48,8 por 100 mil habitantes, com uma descida acentuada em relação à primeira semana da fase epidémica, quando havia de 80,9 casos por 100 mil habitantes.
Segundo o boletim de vigilância semanal divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a atividade gripal epidémica tem uma tendência estável, tendo sido detetados na segunda semana dois subtipos de vírus em circulação, o AH1 e AH3.
"A atividade gripal ainda não terminou e os vírus da gripe são muito traiçoeiros, ou seja, podem sofrer mutações", alerta à RTP Graça Freitas.
Quanto a consultas devido à gripe nos cuidados de saúde primários houve uma tendência crescente na maioria das regiões de saúde, especialmente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Centro. Todos os grupos etários foram afetados, nomeadamente os grupos acima dos 18 anos.
Na segunda semana do ano a mortalidade esteve dentro dos valores esperados, numa altura em que a temperatura mínima esteve abaixo dos valores normais para a época, de acordo com o boletim do INSA.
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