
Em declarações à Lusa, o diretor do instituto, Enrique Vazquez Justo, explicou que os métodos a utilizar podem prever com até três anos de antecipação as pessoas que vão desenvolver Alzheimer, referindo que a instituição irá estabelecer parcerias com hospitais portugueses.
“Talvez nos próximos dois anos possamos começar a ver resultados. Realizaremos um recrutamento para fazer estudos, o que dará acesso as pessoas para fazer diagnóstico, realizando parcerias dentro do país com os diferentes centros de avaliação e intervenção em Alzheimer para que os usuários desses centros tenham acesso a esta tecnologia”, sustentou Enrique Vazquez Justo.
Segundo o responsável, o novo centro de investigação da Universidade Portucalense dispõe de “tecnologia única” em Portugal para o diagnóstico precoce desta patologia.
Com uma equipa de mais de 40 doutorados, provenientes de diferentes pontos do mundo, “o novo centro de investigação da Portucalense contribui assim para o desenvolvimento da neurociência enquanto instrumento de biomédica, mas também de marketing e comportamento social”, sublinhou.
A equipa está também envolvida em projetos sobre as aplicações de conectividade cerebral ao comportamento nos âmbitos económico, político-social e de tendências de consumo.
O INPP foi criado em “estreita parceria” com o Laboratório de Neurociência Cognitiva e Computacional do Centro de Tecnologia Biomédica das Universidades Politécnica e Complutense de Madrid, e do Centro de Investigação Mente, Cérebro e Comportamento (CIMCYC), da Universidade de Granada.
A Doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar. É a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.
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