As empresas esperam que a vacinação desta faixa etária comece antes do próximo ano letivo.
Os ensaios de fase 3 realizados em 2.260 adolescentes nos Estados Unidos "demonstraram uma eficácia de 100% e respostas robustas de anti-corpos", declararam as empresas em comunicado.
A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech vão agora submeter estes dados às diferentes autoridades de regulação no mundo "na esperança de começar a vacinar este grupo etário no início do próximo ano escolar", declarou em comunicado Albert Bourla, diretor-geral do gigante farmacêutico norte-americano.
Por parte do laboratório alemão, Ugur Sahin, considerou que os resultados sobre a faixa dos 12-15 anos são "muito encorajadores, tendo em conta a tendência observada nas últimas semanas relativamente à propagação" da variante do vírus inicialmente detetada no Reino Unido.
A vacina da Pfizer/BioNTech, baseada na tecnologia inovadora de RNA mensageiro (mRNA), foi a primeira contra a COVID-19 aprovada no ocidente, no final de 2020.
Os Estados Unidos e a União Europeia autorizaram a utilização para as pessoas com 16 e mais anos.
Até agora, a vacina foi usada em milhões de adultos com mais de 65 anos.
Um estudo em condições reais realizado em 1,2 milhões de pessoas em Israel demonstrou uma eficácia de 94%.
As crianças são menos propensas a casos graves da doença, motivo pelo qual a vacinação não é prioritária neste momento.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.805.004 mortes no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.845 pessoas em 821.104 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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