Manuel Pizarro nasceu em 1964 em Coimbra, mas residiu sempre no Porto, cidade em que foi médico no Centro Hospitalar e Universitário de São João e diretor clínico do Hospital da Ordem da Trindade.
Eurodeputado desde 2019 e, atualmente, presidente da delegação socialista portuguesa no Parlamento Europeu, substituindo no cargo Carlos Zorrinho, Manuel Pizarro tem no currículo múltiplas publicações científicas na área da sua especialidade, nomeadamente sobre hipertensão e doenças autoimunes.
No plano político, Manuel Pizarro foi por duas vezes candidato derrotado a presidente da Câmara Municipal do Porto, é o líder da Federação do Porto do PS e foi nono na lista de candidatos a eurodeputados socialistas nas últimas eleições para o Parlamento Europeu.
Nas eleições autárquicas de 2013, tendo sido eleito vereador, estabeleceu um acordo de governação com o presidente eleito, o independente Rui Moreira, ficando a tutelar o pelouro da Habitação e Ação Social.
Foi deputado do PS na Assembleia da República (2005-2013), tendo integrado a Comissão Parlamentar de Saúde.
Enquanto secretário de Estado foi responsável pela dinamização da reforma dos cuidados de saúde primários, pelo alargamento às crianças do programa cheque dentista, pela criação do banco público de células do cordão umbilical (Lusocord) e do primeiro banco público de gâmetas (no Centro Hospitalar do Porto) e pelo lançamento da 1.ª pedra do centro maternoinfantil do Norte.
Pizarro é ainda alto-comissário da Convenção Nacional de Saúde.
O primeiro-ministro, António Costa, propôs hoje ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a nomeação de Manuel Pizarro para o cargo de ministro da Saúde, em substituição de Marta Temido.
“Na sequência da proposta do primeiro-ministro, o Presidente da República conferirá posse sábado ao novo ministro da Saúde, Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro, pelas 18:00, no Palácio de Belém”, lê-se na nota oficial publicada na página oficial da Presidência da República.
Marta Temido, de 48 anos, pediu a demissão de ministra da Saúde no passado dia 30 de agosto, mas António Costa pediu-lhe para se manter em funções mais algumas semanas até concluir a aprovação do diploma que regulamenta o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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