Segundo o relatório síntese da atividade cirúrgica programada relativo a 2015, a percentagem de doentes operados que ultrapassaram os tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) cresceu 5,4% em relação a 2014.
Também cresceu a percentagem de operados prioritários que ultrapassaram os tempos máximos recomendáveis, mas de forma mais moderada – um aumento de 1% entre 2014 e 2015.
Já nas cirurgias oncológicas, de neoplasias malignas, os doentes operados além do tempo aceitável mantiveram-se em 2015 nos mesmos valores do ano anterior.
Ainda assim, na área oncológica ainda há mais de 16% de doentes operados que ultrapassam os tempos clinicamente aceitáveis para a sua situação. Contudo, estes valores estão bem distantes dos 28% que se registavam há cerca de uma década, em 2006.
Aliás, o próprio relatório de atividade cirúrgica mostra que entre 2006 e 2015 caiu quase para metade a percentagem de doentes com tumores que foram operados além do tempo máximo recomendado.
Em média, os operados por neoplasias malignas em 2015 esperaram 28 dias (mais um dia do que em 2014), quando em 2006 esse valor era de 33 dias.
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