Numa reunião, os representantes dos países da UE incluíram os Estados Unidos na lista de países e territórios autorizados, além de Taiwan, Macau, Hong Kong, Sérvia, Macedónia do Norte, Albânia e Líbano.
A lista não inclui nenhum país da América Latina. Até esta quarta-feira a relação mencionava apenas Japão, Austrália, Israel, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Coreia do Sul e Tailândia.
Com a chegada do verão (hemisfério norte, inverno no Brasil) e a temporada turística na Europa, os países da UE mobilizaram um grande esforço para permitir o regresso de pelo menos uma parte dos turistas de fora do bloco, para tentar estimular a atividade económica.
A norma que foi adotada esta quarta-feira pelos representantes dos 27 países da UE em Bruxelas prevê, no entanto, que no desembarque os turistas poderão ser submetidos a medidas adicionais, como testes de laboratório ou quarentenas.
Com a crise da pandemia, a UE fechou as fronteiras externas em março de 2020 para viagens não essenciais. O bloco mantém uma lista de países cujos cidadãos podem entrar na região como turistas.
Para ser incluído na lista de autorizados, um país deve ter registrdo menos de 75 novos casos de COVID-19 para cada 100.000 habitantes nos 14 dias prévios à tomada de decisão.
Para permitir a circulação dos europeus dentro do espaço único, a UE também iniciou a implementação de um certificado sanitário, que atesta que o portador foi plenamente vacinado, apresentou resultado negativo em um exame ou é imune por ter sido contaminado previamente.
Após uma reunião de cúpula entre UE e Estados Unidos na terça-feira em Bruxelas, as duas partes negociam agora um mecanismo de reconhecimento mútuo das campanhas de vacinação.
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