Espanha
Espanha registou 174 novos contágios por COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando para 2.028 o número de novos casos de infeção pelo coronavírus verificados nos últimos sete dias, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.
Em termos totais, e desde o início da crise sanitária do novo coronavírus, o país perfaz 250.545 casos positivos de infeção.
As autoridades espanholas anunciaram igualmente que foram registados 21 novos óbitos relacionados com a doença COVID-19 nos últimos sete dias.
O número total de vítimas mortais em Espanha é, até à data, de 28.385.
Madrid, com 50 novos casos, Catalunha, com 42, e Aragão, com 31, lideram a lista das comunidades espanholas com mais casos diagnosticados nas últimas 24 horas.
Nos últimos sete dias, a Catalunha verificou um total de 834 casos, enquanto Madrid, capital do país, contabilizou 329 casos, precisou ainda o Ministério da Saúde espanhol.
Reino Unido
O Reino Unido registou 137 mortes de pessoas infetadas com o coronavírus nas últimas 24 horas, mais do que na véspera, aumentando para 44.131 o total desde o início da pandemia COVID-19, anunciou o Ministério da Saúde britânico.
Foram realizados ou disponibilizados 205,673 testes, dos quais 544 deram resultado positivo, pelo que o número de casos de infeção desde o início da pandemia aumentou para 284.276.
Na quinta-feira tinham sido comunicadas 89 mortes e 576 novos infetados.
Estes números são conhecidos um dia antes de ser autorizada a reabertura de bares e restaurantes, encerrados desde meados de março devido ao confinamento decretado para travar a pandemia de covid-19.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, instou as pessoas a “aproveitarem o verão de maneira sensata” devido ao risco de uma nova vaga de infeções.
“A minha mensagem é aproveitem o verão de maneira sensata e garantir que tudo funciona. Não vamos estragar tudo agora. Precisamos de perceber que existe sempre um risco”, alertou, numa entrevista à rádio LBC.
Itália
Itália registou 15 óbitos associados à doença COVID-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 29 de junho, e 223 novos casos de contágio pelo novo coronavírus no mesmo período, informou hoje a Proteção Civil italiana.
Em termos totais, e desde o início da crise da doença COVID-19 no país em 21 de fevereiro, Itália está a aproximar-se da barreira das 35 mil vítimas mortais (34.833 óbitos).
Com a identificação destes 223 novos contágios em relação ao dia anterior, o país totaliza, até à data, 241.184 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo coronavírus desde fevereiro. Os casos de infeção ativos neste momento no país são 14.884.
Em relação aos valores de quinta-feira, 384 doentes foram declarados como curados e recuperados. Desde o início da crise sanitária, o número de pessoas recuperadas em Itália é de 191.467.
Entre os novos casos de infeção, só a região da Lombardia (norte de Itália), que continua a ser a zona mais afetada do país, diagnosticou 115 novas pessoas infetadas.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, reconheceu hoje que a luta contra a pandemia do novo coronavírus ainda não terminou, salientando, no entanto, que a curva de transmissão do vírus no país tem estado bastante controlada nos últimos meses.
"Foram meses muito difíceis. Acho que posso dizer que as instituições e o sistema do país superaram um teste difícil", afirmou o ministro italiano, advertindo, mas também encorajando, a população a não baixar a guarda.
Hoje, as autoridades de Veneto (no norte de Itália e cuja capital regional é Veneza) comunicaram que o indicador que define o grau de transmissibilidade de infeção (RT) do novo coronavírus naquela região é atualmente superior a 1. O presidente da região, Luca Zaia, precisou que o RT em Veneto está agora no 1,63.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.
Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 521 mil mortos e infetou mais de 10,88 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).
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