Uma grande fatia da população feminina pode atingir o orgasmo genital apesar de uma lesão na espinal medula.
No livro "O Ponto G: E Outras Descobertas sobre a Sexualidade Humana", os autores Dr. John Perry, Dra. Beverly Johnson (cuja alcunha é “mãe do ponto G”) e Alice Ladas explicam a sua teoria acerca do ponto G. Descobriram que o orgasmo feminino é transmitido ao cérebro através de duas vias neurais e não de uma única. Isto soa muito lógico, se tivermos em conta as descobertas de uma pesquisa levada a cabo pelo Dr. Whipple, que incluiu mulheres paralisadas devido a lesões na espinal medula.
Que nervos ajudam a transmitir as sensações orgásmicas?
Toda a gente sabe que as mulheres e os homens têm dois orgasmos diferentes, com dois centros nervosos diferentes. Estas sensações são também transmitidas ao cérebro através de vias diferentes. Isto significa que mesmo que uma via esteja interrompida (devido a uma lesão), a outra ainda pode funcionar em condições.
Aparentemente, as sensações no ponto G são transmitidas através do nervo pélvico. Daí, o orgasmo clitórico chega ao cérebro através de uma via diferente da do orgasmo do ponto G. Talvez seja por isso que as mulheres que atingem o orgasmo do ponto G os descrevem como se viessem de um sítio mais profundo no corpo humano.
Esta é talvez a razão pela qual as mulheres sentem que têm de urinar quando o ponto G é estimulado, já que o mesmo nervo também comunica que a bexiga está cheia.
Só as mulheres é que podem ter dois orgasmos – o do ponto G e o do clitóris?
Tanto as mulheres como os homens só têm um tipo de orgasmo. Contudo, há várias formas de o atingirem. Uma mulher pode lá chegar estimulando o seu clitóris ou ponto G (vagina) e um homem pode atingi-lo estimulando o seu pénis ou a próstata, através do ânus.
Fonte: Intimate Medicine
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