"A Ordem defende que o Plano de Vacinação seja apoiado na ciência e nas prioridades definidas a nível nacional e internacional, indo ao encontro das regras emanadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Comissão Europeia, tendo também em conta as recomendações emanadas pela Agência Europeia do Medicamento e a FDA", revela a Ordem dos Médicos em comunicado.
"A Ordem vê também como benéfico o possível alargamento do intervalo entre as duas doses da vacina do laboratório farmacêutico Pfizer, entendendo que as mudanças referidas em relação a ambos os laboratórios podem ajudar a que a imunização chegue aos primeiros grupos de risco de forma mais célebre, sem comprometer a segurança e a eficácia", acrescenta.
"A Ordem dos Médicos salienta como positiva a dinâmica incutida no Plano de Vacinação pela nova coordenação da Task Force, mantendo-se disponível para colaborar com as autoridades competentes em todo o processo", conclui a nota.
França informou ontem que vai alargar a administração da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 às pessoas com mais de 65 anos, após resultados "muito encorajadores" de um estudo realizado na Escócia, anunciou a autoridade sanitária do país.
Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Portugal já vacinou 603.486 pessoas com a primeira dose contra a COVID-19, com 168.798 a serem vacinadas na última semana, das quais, 265.281 pessoas já têm a vacinação completa, informou o Ministério da Saúde.
As mais de 600 mil pessoas já vacinadas com a primeira dose correspondem a 6% da população, enquanto as mais de 265 mil pessoas com vacinação completa equivalem a 3%, tendo sido administradas 15.134 segundas doses na última semana.
Os dados revelados através do relatório da vacinação contra a COVID-19 mostram que, do total de 1.002.999 doses recebidas, foram distribuídas até domingo (28 de fevereiro) 933.847 doses.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.539.505 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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