Em comunicado, o PSD refere ter tido informações “da previsão de fecho dos serviços de atendimento permanente das urgências de Pinhel, Mêda e Almeida, durante determinados dias desta semana”.

Segundo o PSD, nestes dias “não está escalado qualquer médico que possa assegurar os serviços de urgências destes concelhos” do distrito da Guarda.

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“A saúde no nosso distrito bateu no fundo, baixou o limiar da decência e não acode quem dela precisa”, considera.

Neste âmbito, apela à Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda que, “junto do Governo e das empresas que tem utilizado para contratação de médicos, procure resolver o problema desta falência, a fim de evitar a morte das urgências e do socorro nestes concelhos”.

Algumas falhas

Contactada pela agência Lusa, fonte da ULS da Guarda admitiu que nas consultas complementares de algumas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, “à semelhança do que se tem passado nos meses de agosto de anos anteriores, houve algumas falhas dos médicos contratados através de empresa para a prestação de serviços”.

A ULS explicou que, no caso de Almeida, “o médico escalado para o dia 09 teve um acidente a caminho do serviço e não pode assegurar o trabalho” e, “para os dias 13 e 15, a empresa não conseguiu colocar nenhum médico”.

No que respeita à Mêda, “o médico escalado para o dia 02 faltou sem comunicar previamente ao serviço a ausência”, enquanto em Pinhel “o médico escalado para o dia 13 faltou sem comunicar previamente ao serviço a ausência”, esclareceu.

No entender do PSD, “não basta, como faz este Governo, vir com a estafada conversa da coesão territorial” do país.

“Tem de tratar de todos os portugueses e de todos os territórios com a mesma dignidade e com as mesmas oportunidades. Os do distrito da Guarda não são os parentes pobres do país. Também são seres humanos, também trabalham, também produzem e pagam impostos, também são titulares de direitos e também adoecem”, sublinha.