"A epidemia deve continuar a ser uma emergência internacional", declarou à comunicação social o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, após uma reunião de especialistas sobre a doença, em Genebra, sede da organização.

A epidemia eclodiu em agosto de 2018 na RDCongo, na localidade de Mangina, e afeta as regiões de Kivu-Norte e de Ituri, tendo sido registados cerca de 2.300 mortos.

“Enquanto houver, pelo menos, um caso de Ébola numa região perigosa e instável como é a República Democrática do Congo, existirá sempre potencial para uma epidemia muito maior”, alertou o responsável.

O diretor-geral da OMS garantiu, no entanto, que nos últimos dias se registou uma “tendência de diminuição” de casos registados.

Tedros Adhanom Gebreyesus informou ainda que se irá reunir, na quinta-feira, com o Presidente da RDCongo, Félix Tshisekedi, para discutir formas de reforçar o sistema de saúde do país.