De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu de 242.105 para 251.866, mais 9.761 nas últimas 24 horas.

Já o número de recuperados é de 114.308, mais 4.331.

A África Austral é a que regista um maior número de casos (77.230) – e 1.603 mortos -, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais casos em todo o continente (73.553) e onde há 1.568 vítimas mortais.

O Norte de África continua a liderar no total de mortes: 2.811, contabilizando 69.669 infeções.

A África Ocidental regista 966 mortos em 52.511 infetados, a África Oriental tem 838 vítimas mortais e 27.353 casos, enquanto na África Central há 551 mortos em 25.103 infeções.

O Egito é o país com mais mortos (1.672) em 46.289 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 777 vítimas mortais e 11.031 infetados.

Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 424 mortos e 16.658 infetados, e o Gana, com 54 mortes em 11.964 infeções.

Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.492 casos, registando 15 vítimas mortais.

Cabo Verde tem 759 infeções e seis mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 659 casos e 12 mortos.

Moçambique conta 609 doentes infetados e três mortos e Angola tem 142 casos confirmados de covid-19 e seis mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 1.664 casos e 32 mortos, de acordo com o último relatório do Governo daquele país.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 434 mil mortos e infetou quase oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.