“Na última semana, de 29 de novembro a 5 de dezembro, vimos o continente registar 98 mil novos casos, o que representa um aumento de 88%, em média, sendo que 79% dos casos são originários da África Austral”, disse Nkengasong, durante o habitual encontro com a imprensa para dar conta do andamento da pandemia em África.

“No total, o continente africano registou 8,7 milhões de casos, dos quais há a lamentar 224 mil mortes”, acrescentou, notando que a taxa de fatalidade “mantém-se estável nos 2,5%, embora haja países com mais de 5%, como é o caso do Egito, Somália e Sudão”.

Na conferência de imprensa, o responsável deu conta da expansão da variante Ómicron, que já está em pelo menos 11 países africanos, entre os quais o lusófono Moçambique.

“Há 11 países africanos que registaram a presença da variante Ómicron, o que representa mais sete do que os que tinham notado a presença desde a última semana”, apontou Nkengasong, vincando que para além de África do Sul, Botsuana, Nigéria e Gana, durante a última semana foram registados casos desta variante no Uganda, Zâmbia, Tunísia, Moçambique, Namíbia e Zimbabué.

Ainda durante a última semana, o continente africano registou 1.076 novas mortes, o que representa uma subida de 14% face aos 943 óbitos notados durante a semana anterior, acrescentou Nkengasong, concluindo que “olhando para a tendência das últimas quatro semanas, regista-se um aumento de 44% no número de infeções e de 1% na subida do número de mortes”.