Um novo tratamento aumenta em 40% a sobrevivência, num tipo de cancro de mama muito agressivo, HER2 positivo metastizado, de acordo com um estudo hoje apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, que decorre em Madrid.
Nesta investigação participaram um total de 250 centros de 19 países, entre os quais nove hospitais espanhóis, e 808 mulheres com este tipo de cancro de mama.
Um acompanhamento a longo prazo, de 50 meses, deste estudo demonstrou os benefícios do novo fármaco neste cancro com metástases, assinalam os seus autores, já que a sobrevivência global passou de uma mediana de 40,8 meses a 56,5, conseguindo mais 15,7 meses de vida.
O tratamento acrescenta um novo principio ativo, pertuzumab, ao atual, com trastuzumab e quimioterapia.
O cancro da mama HER2 positivo representa entre 15% e 20% do total destes tumores.
No mesmo congresso foi também revelado que cerca de 7% dos doentes oncológicos interrompe o tratamento, devido aos efeitos secundários, segundo um inquérito europeu realizado junto de 7.899 doentes de França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha.
“Destes 7% (531 de um total de 7.899), 87% seguiam um tratamento citotóxico e 13% uma terapia hormonal”, explicou um dos investigadores.
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