28 de março de 2014 - 09h11
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) prevê nos próximos dias um aumento dos níveis de pólen na atmosfera para o continente, Madeira e Açores, apesar da previsão de chuva, divulgou hoje a entidade.
A Sociedade indica, no seu boletim polínico semanal divulgado hoje, que está prevista entre hoje e a próxima quinta-feira “a ocorrência de precipitação em todo o continente e arquipélagos dos Açores e Madeira, mas, na ausência de pluviosidade acentuada, espera-se um aumento das concentrações de pólen na atmosfera“.
A alergia a pólenes é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema)”.
A SPAIC prevê níveis moderados de pólenes em Trás-Os-Montes e Alto Douro, destacando-se os de pinheiro, cipreste, carvalho, urtigas e parietária.
No Douro Litoral e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com destaque para os pólenes de pinheiro, plátano, cipreste, carvalho e urtigas.
Na Beira Litoral e na região centro, os níveis dos pólenes de “pinheiro, plátano, carvalho, cipreste e urtigas”, também serão igualmente moderados.
Segundo o boletim polínico, na Beira Interior, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes de pinheiro, plátano, carvalhos, cipreste e urtigas.
Os níveis de pólenes vão estar muito elevado na Estremadura e região de Lisboa, com destaque para os pólenes de plátano, azinheira, cipreste, urtigas e erva parietária.
No Alentejo, os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes de plátano, azinheira, cipreste, pinheiro e urtigas.
Já no Algarve, o alerta incide sobre os pólenes “de azinheira, pinheiro, cipreste, plátano e urtigas”.
A Sociedade realça ainda que nos Açores e região de Ponta Delgada e na Madeira e região do Funchal, os pólenes encontram-se em níveis muito baixos.
O boletim polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.
Lusa