Ainda não há qualquer óbito pelo novo coronavírus registado no país.

"A Venezuela dá um passo à frente e declara quarentena total", disse Maduro. "A partir de amanhã, terça-feira (...), a Venezuela inteira entra em quarentena social. Todo o país, os 23 estados e o distrito capital (Caracas), estão em quarentena social, quarentena coletiva, uma medida drástica necessária", declarou o presidente para a rádio e TV públicas.

A medida, que entrará em vigor a partir das 05H00 local desta terça-feira, prevê a suspensão do trabalho, exceto nas atividades ligadas à distribuição de alimentos, à segurança policial e militar, aos serviços de transporte e à saúde.

Esta segunda-feira, a quarentena adotada na capital e em seis estados foi observada parcialmente, em torno de 85%, segundo o presidente.

"Começamos com o pé direito", disse Maduro num dia de grande presença de policiais e militares nas ruas.

Ao fazer uma avaliação da epidemia no país, Maduro confirmou 16 novos casos, "todos importados", e que do total de 33 infectados 18 são mulheres e 15 são homens.

A maioria dos infectados está na zona centro-norte, onde se situa Caracas e na sua área metropolitana.

A quarentena geral segue-se à suspensão das aulas em todos os níveis e à proibição da chegada à  Venezuela de voos procedentes da Europa, Colômbia, República Dominicana e Panamá, assim como concentrações em locais públicos.

No mundo, já há 182 mil infectados, com mais de 7.100 mortes, segundo um levantamento da AFP.

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