No âmbito do EISA 2017, a Unidade de Internamento de Doentes de Evolução Prolongada, do CHL, é palco do workshop "Juntos 100 limites ao som", enquanto modelo na aplicação da musicoterapia no acompanhamento dos doentes psiquiátricos, refere uma nota de imprensa do hospital.
Musicoterapia e a comunicação não verbal aplicada a doentes em coma, a musicoterapia aplicada aos cuidados paliativos e de fim de vida, a avaliação e medida da dor crónica, práticas artísticas para a inclusão social são alguns dos temas que o Encontro Internacional Saúde com Arte 2017 vai focar nas várias iniciativas previstas.
Durante dois dias, na SAMP e no CHL irão decorrer oficinas práticas, em colaboração com instituições de saúde da cidade, nomeadamente "Juntos 100 limites ao som: viagem musical com doentes de evolução prolongada do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Leiria", "Com as novas primaveras: um passeio sonoro ao Lar da Misericórdia", "Vamos cantar com o senhor doutor, na Unidade de Cuidados de Saúde Primários Dr. Arnaldo Sampaio".
O programa encerra no sábado, dia 8, com um concerto performance na Consulta Externa, dedicado às "consultas internas, externas e junto à porta", protagonizado por artistas e profissionais de saúde. "100 Limites ao Som" é um projeto de musicoterapia, que se desenvolve desde 2005 na Unidade de Doentes Crónicos do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do CHL, localizada nos Andrinos, Leiria.
Deste projeto resultou a conceção e implementação de um projeto específico na unidade de doentes agudos do internamento de Psiquiatria, nascendo um programa de terapia pela música no hospital, o "Consentir o Som", em 2008.
A parceria com a SAMP - que resulta do programa "Saúde com Arte - Música no Hospital" inclui ainda o projeto Allegro Pediátrico, a decorrer no Serviço de Pediatria.
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