Nos últimos sete dias, foram registados uma média de 3.095.971 casos diários, um aumento de 17% em relação à semana anterior.
A disseminação da variante ómicron - altamente contagiosa - causou uma forte aceleração da pandemia nas últimas semanas: os números atuais são quase 440% superiores aos 569.000 casos diários registados em média entre 18 e 24 de novembro de 2021, dia da deteção da ómicron na África do Sul e no Botsuana.
Os números atuais são muito superiores aos alcançados em ondas anteriores da covid-19.
Antes do aparecimento da ómicron, o recorde era de 816.840 casos diários em média entre 23 e 29 de abril de 2021.
As regiões que atualmente sofrem os aumentos mais significativos de infeções são a Ásia (385.572 casos diários em média nos últimos sete dias, +68% em relação à semana anterior), Médio Oriente (89.900 casos diários, +57%) e América Latina e Caribe (397.098 casos diários, +40%).
O número de óbitos no mundo também está em alta (7.522 óbitos em média nos últimos sete dias, +11% em relação à semana anterior), número pela primeira vez superior aos saldos registados no final de novembro, na época da descoberta da ómicron (7.343 mortes diárias entre 18 e 24 de novembro).
As formas graves da doença parecem mais raras com a ómicron do que com a delta, a variante dominante anterior.
No Reino Unido, por exemplo, as novas infeções aumentaram mais de 330% entre o final de novembro e o início de janeiro. Nesse mesmo período, porém, o número de pacientes sob ventilação mecânica não aumentou.
Esses dados são baseados nos números comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país. Uma parcela significativa de casos menos graves ou assintomáticos permanece não detetada, apesar da intensificação dos testes em muitos países. Além disso, as políticas de teste diferem de país para país.
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