Em comunicado, a FEPONS refere que foram registados durante o primeiro semestre deste ano 46 afogamentos, quando em 2020, durante o mesmo período, o número de óbitos foi 64.

Apesar desta descida, a federação ressalva que o número de mortes por afogamento durante o primeiro semestre de 2021 foi superior ao verificado em 2019 (44 mortes), facto que considera “bastante negativo”.

A totalidade das mortes ocorreram em zonas não vigiadas, a maioria delas (45,7%) em rios, em especial durante os meses de março (11) e junho (16), segundo os dados inscritos no relatório do Observatório de Afogamento da FEPONS (http://observatoriodoafogamento.blogspot.com/)

Segundo a mesma fonte, a maioria das mortes ocorreram nos distritos de Lisboa (sete) e Porto (seis), e as principais atividades que motivaram o afogamento foram “lazer: tomar banho” (15,2%) e “condução de embarcação” (13%).

O Observatório do Afogamento é um sistema criado pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores para contabilizar as mortes por afogamento em Portugal.

A época balnear abriu oficialmente em 12 de junho na grande maioria das praias portuguesas, sujeitas pelos segundo ano consecutivo a regras para prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção por covid-19.

Segundo uma portaria publicada em Diário da República em 14 de maio, a época balnear pôde começar em 15 de maio e os municípios podem estendê-la até 15 de outubro.