Adalberto Campos Fernandes, que se encontra a ser ouvido numa audição na Comissão Parlamentar da Saúde, mostrou-se “disponível para, com os deputados, ajudar para esse caminho ser feito”.

Também o CDS, segundo a deputada Isabel Galriça Neto, concorda com a existência deste pacto, lembrando que o Presidente da República já deu um sinal da sua importância.

A este propósito, o ministro lembrou que quinta-feira – Dia Mundial da Saúde – será firmado um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian que pretende passar das palavras aos atos e envolver vários parceiros nesta área.

Na segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que o ministro da Saúde pode ser um protagonista importante num "verdadeiro pacto da saúde" em Portugal, que no seu entender já existe informalmente.

"Tenho para mim que é um pacto que já existe, não formalizado, para o qual a Fundação Calouste Gulbenkian já deu um importantíssimo contributo. E a aceitação de princípios fundamentais nos mais variados quadrantes da vida nacional é uma abertura de caminho para um pacto que, antes de ser formalizado, já existe", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado fez esta afirmação na sessão comemorativa dos 75 anos da Liga Portuguesa contra o Cancro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa - retomando uma ideia que já tinha defendido na semana passada, em visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, quando falou num "consenso nacional" em relação ao setor da saúde.