Em resposta à agência Lusa, o Ministério Público confirmou a notícia avançada pelo Expresso, referindo que o processo “corre termos no DIAP da comarca de Lisboa Oeste — secção da Amadora”.
Na sexta-feira, o semanário Expresso noticiou que, segundo denúncias de dois cirurgiões, mais de 20 doentes operados no Hospital Fernando Fonseca, que serve a população dos concelhos da Amadora e Sintra (distrito de Lisboa), “morreram ou ficaram mutilados” alegadamente por más práticas médicas no serviço de cirurgia.
De acordo com o semanário, os casos remontam ao ano passado e foram comunicados à direção clínica do hospital no início de outubro (17 doentes) e no final de novembro (cinco situações).
A Ordem dos Médicos foi informada sobre as suspeitas por correio eletrónico. Na missiva enviada à Ordem, segundo o Expresso, os denunciantes escrevem que a “denúncia não se centra num médico em particular, mas sim numa situação sistémica”.
Na sexta-feira, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) anunciou a abertura de uma investigação sobre os casos denunciados.
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