
No primeiro semestre do ano passado, foram apreendidas 212 070 unidades de medicamentos nas alfândegas nacionais, valor que ultrapassa todas as apreensões feitas em 2017. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias.
Um quinto desses comprimidos era para tratar a disfunção erétil. Na semana passada, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) emitiu uma série de alertas na sequência da deteção de fármacos ilegais em Portugal.
China, Índia, Brasil e EUA são os principais países de origem dos falsos fármacos. Na sua composição, estes medicamentos ilegais contêm substâncias consideradas perigosas ou sujeitas a receita médica.
De acordo com o Infarmed, foram emitidos, nos primeiros seis meses de 2018, 4229 pareceres relacionados com o produto apreendido, dos quais "1709 foram no sentido de reter" a mercadoria "para destruição".
A maioria - 2298 - foi devolvida ao remetente.
Os comprimidos são devolvidos quando, explica o Infarmed, estão em causa medicamentos importados "sem as autorizações legalmente exigidas", não estando em causa suspeita de falsificação.
O Infarmed avisa que todos os utentes que disponham deste tipo de produtos não os devem utilizar, devendo entregar as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição, através da Valormed.
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