O diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, acredita na próxima semana já haverá máscaras sociais disponíveis em hiper e supermercados, diz em entrevista à Rádio Renascença,
"Todos os nossos retalhistas se estão a abastecer no mercado e a preparar a disponibilização em cada loja de máscaras de diversas qualidades para disponibilizar ao consumidor, tendo em vista a sua segurança, a reabertura da economia e uma certa normalidade possível", referiu na entrevista.
"No final da próxima semana, são essas as orientações que nos têm dado os nossos fornecedores, quer portugueses quer internacionais, já teremos máscaras disponíveis nas nossas lojas", afirmou.
Quanto aos preços, os valores podem variar. "A máscara social têxtil, com várias utilizações, pode ir até cinco utilizações e, naturalmente, tem um preço diferente de uma máscara cirúrgica para utilização de quatro horas. Não arriscaria referir preços, pois está relacionado com as negociações", admite.
"Os portugueses podem estar certos que os produtos serão vendidos a um preço muito equilibrado - diria que vamos ter, quase, retalhistas a vender a preço de custo", garante. "Não queremos nem podemos fazer negócio com um assunto tão sério", conclui na referida entrevista.
Quanto a álcool e o gel desinfetante, o responsável adianta que no decorrer do mês de maio os supermercados estão em condições de fornecer esses produtos "com um caudal mais elevado".
Desde que foi detetada na China, em dezembro passado, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios, segundo um balanço da AFP. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
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