Os dados foram hoje revelados pelo presidente da Autoridade do Medicamento – Infarmed, na cerimónia do 27.º aniversário da instituição.
“Posso dizer-vos que as 74 novas soluções terapêuticas abrangem áreas tão diversas como, entre outras, a oncologia, a infeciologia e o sistema nervoso central. No seu conjunto, sublinho, permitiram reduzir as condições propostas pelas empresas em mais de 200 milhões de euros”, afirmou Rui Ivo.
O presidente do Infarmed avisou que é necessário encontrar “soluções para o equilíbrio entre o acesso a medicamentos inovadores e a sua sustentabilidade financeira”.
Em balanço, indicou que foram aprovados 74 medicamentos inovadores durante o ano de 2019, sendo um dos anos com maior número de aprovações de inovação terapêutica.
No conjunto, em 2017 e 2018, cerca de 110 fármacos inovadores tinham sido aprovados pelo Infarmed.
O presidente do Infarmed recordou que “são processos exigentes ao longo de todas as fases de avaliação: regulamentar, técnica, clínica, económica e financeira”.
Do balanço da atividade do Infarmed, Rui Ivo destacou ainda que no ano passado se realizaram mais de 1.600 inspeções a todo o circuito do medicamento, um “número nunca antes atingido”.
Muitas dessas ações de inspeção foram dirigidas à garantia de acesso e de disponibilidade dos medicamentos, um problema que se foi agravando em Portugal e que levou até a mudar a legislação.
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