"Trata-se de uma etapa importante para a autorização de uma vacina segura e eficaz contra a COVID-19 para a população na Alemanha e além", comemorou o Instituto Paul-Ehrlich, em comunicado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem hoje 11 potenciais vacinas contra o novo coronavírus a ser testadas em humanos no mundo.
No final de abril, um primeiro laboratório alemão, a empresa BioNTech, de Mayence, ligada à empresa americana Pfizer, obteve permissão da autoridade reguladora para lançar os seus primeiros ensaios clínicos.
Os testes da CureVac serão realizados dentro de um estudo preliminar com 168 voluntários em bom estado de saúde. Entre eles, 144 serão vacinados durante o mês para examinar se toleram bem as doses inoculadas, explica o Instituto Paul-Ehrlich.
Espera-se que outros laboratórios façam testes clínicos "nos próximos meses".
Na segunda-feira (15), o governo alemão anunciou que o Estado tornar-se-á acionista da CureVac, para evitar que seja comprada por um investidor estrangeiro e, em especial, americano.
O banco público alemão de desenvolvimento KfW, braço financeiro do Estado, investirá 300 milhões de euros para adquirir uma participação de 23% na empresa de biotecnologias.
Alemanha, França, Itália e Holanda também assinaram um acordo com o grupo farmacêutico AstraZeneca para garantir o fornecimento, para a União Europeia, de 300 milhões de doses de uma eventual vacina contra o coronavírus.
O anúncio foi feito no último sábado pelo governo alemão.
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