Em declarações à agência Lusa, Jorge Fernandes indicou que as medidas serão válidas para todas as provas “até indicação em contrário”, a começar pela prova internacional que se realiza no dia 26 e que junta seleções “com interesse em competir, porque já não o fazem há meio ano”.
“A seleção do Brasil está a estagiar em Coimbra, a seleção portuguesa também, assim como alguns atletas de outros países que vão entrar na prova. Esses têm sido testados todas as semanas e não têm problema. Quem vem participar sem fazer parte do estágio, vamos exigir o teste da zaragatoa na véspera, que tragam o teste negativo na altura da pesagem”, começou por explicar Jorge Fernandes.
Esta medida vai acontecer, “em princípio, em todas as provas” e mantém-se “até ordem em contrário” por parte da DGS e da avaliação da situação epidemiológica, assim como o uso de máscara à exceção dos atletas quando estiverem a competir, a desinfeção das mãos antes de entrar no tapete e a proibição de público.
“Neste momento, não pode haver público, o que não quer dizer que no dia 26 de setembro não possa haver. As normas estão sujeitas à mudança, o que conta são as normas que estiverem em vigor naquele momento. Se no dia 26 for permitido ter público, teremos público. Vamos sempre cumprir as normas. O teste pode não ser obrigatório por parte da DGS, mas no nosso caso é garantido que na altura da pesagem terão sempre de mostrar o teste negativo”, sublinhou Jorge Fernandes.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje as normas para a retoma das competições de modalidades desportivas coletivas, incluindo o râguebi e os desportos de contacto no grupo de alto risco.
A atualização das normas permite a retoma de modalidades como o futebol não profissional, andebol, futsal, basquetebol, voleibol e hóquei em patins, encarregando as federações e os clubes de avaliarem o risco de contágio de COVID-19 e de “elaborar um regulamento específico para a prática desportiva, em contexto de treino e em contexto competitivo, de acordo com a estratificação de risco da modalidade”.
Além do râguebi, estão incluídos no grupo de alto risco de contágio, os desportos de contacto, entre os quais o judo, e modalidades como o polo aquático e a ginástica acrobática.
As modalidades incluídas no grupo de alto risco devem, ao abrigo das normas da DGS, realizar testes até 48 horas antes da competição, dos quais estão dispensadas as modalidades do grupo de médio risco, sempre que se trate de treinos ou “competições entre equipas de zona(s) sem transmissão comunitária ativa”.
Em 29 de maio último, a DGS já tinha dado autorização para a realização de atividade física em espaços fechados, mas de forma individual.
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