Com estes valores, o país totaliza 4.247.032 infeções desde que a emergência sanitária começou no país em fevereiro de 2020, dos quais 127.101 morreram.

Os novos contágios mantêm-se em mínimos, ao nível do mês de setembro do ano passado, apesar da ligeira subida relativamente a segunda-feira, quando se contabilizaram 907 infeções, mas devido ao menor número de dados contabilizados no fim de semana.

Destaque para a grande descida de atuais positivos, que agora são 105.906, menos 51.884 do que na véspera, a grande maioria está isolada em casa com sintomas leves ou assintomática.

Desses, 3.873 estão hospitalizados, menos 164 do que na segunda-feira, dos quais 504 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), menos 32, mantendo a descida progressiva da pressão nos hospitais.

Relativamente à campanha de vacinação, um total de 14,3 milhões de italianos receberam o esquema completo, cerca de 26,41% da população acima dos 12 anos, sendo que foram administradas 42.893.655 doses da vacina.

A Itália aderiu à iniciativa seguida por alguns dos vizinhos europeus, de autorizar a injeção de uma segunda dose da Pfizer ou da Moderna àqueles que receberam uma dose da AstraZeneca.

A medida, autorizada pela Agência Italiana do Fármaco, chega depois da proibição do uso da vacina anglo-sueca para os maiores de 60 anos, depois de um caso fatal de trombose.

Por seu lado, o diretor de saúde do hospital Lorenzo Spallanzani de Roma, Francesco Vaia, disse hoje em conferência de imprensa com meios de comunicação estrangeiros que “não há que assustar a opinião pública” com as novas variantes do vírus, porque as vacinas “podem adequar-se”, como acontece todos os invernos com as variantes da gripe.

Com estes valores de clara melhoria da pandemia, Itália continua a avançar no desconfinamento progressivo e a partir de hoje metade do país, cerca de 40 milhões de pessoas, estão em regiões classificadas como “zonas brancas”, ou seja, sem restrições e apenas com uso de máscara.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.813.994 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.