A Itália registou, até hoje, 199.414 casos de contágio do novo coronavírus, com um aumento de 1.739 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo desde março, mantendo a trajetória em baixa na curva de contaminações.
Segundo indicou o diretor da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli, o total de óbitos situa-se nos 26.977, com mais 333 nas últimas 24 horas, número superior aos 260 registados domingo, mas muito menor que os valores diários nas últimas semanas.
O total atual de casos positivos é de 105.813, mantendo a tendência de descida, depois de 66.624 pessoas terem tido alta médica, continuando também em baixa os pacientes hospitalizados.
“Mantém-se a tendência de diminuição progressiva de óbitos e de contágios”, afirmou, por seu lado, o presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS) italiano durante a apresentação do balanço diário da epidemia na sede da Proteção Civil.
A Lombardia (norte) continua a ser a região mais afetada, com 13.449 óbitos em 73.479 casos, seguida pela de Emília-Romana (3.431 mortes em 24.662 casos), e Piemonte (2.878 mortes em 25.098 casos).
Por outro lado, a Federação Nacional das Ordens de Cirurgiões (FNOMCEO) de Itália referiu hoje que a pandemia associada à COVID-19 provocou a morte a 151 médicos entre 11 de março e 26 deste mês.
Algumas das restrições existentes em Itália, impostas para travar a propagação do novo coronavírus, vão ser aliviadas a 04 de maio próximo, embora as regras para as lojas de retalho, museus e outros negócios tenham de ser cumpridas por mais duas semanas.
Os cientistas que estão a aconselhar o Governo italiano afirmaram-se “preocupados” com um aumento da taxa de contágio assim que os cidadãos puderem começar a circular no país.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, já decidiu que a reabertura das atividades vai decorrer de forma gradual, uma vez que ainda não existe uma vacina contra a COVID-19.
A pandemia já provocou mais de 206 mil mortes no mundo e infetou quase três milhões. Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027 confirmadas como infetadas, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo já anunciou a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 01 a 03 de maio.
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