"Gastar mais em saúde sugere que haveria melhorias na saúde, mas o nosso estudo sugere que não se passa assim e que gastar no apoio social pode trazer benefícios a toda a gente", afirmou Daniel Dutton, da universidade de Calgary.

"Se os governos gastarem um cêntimo a mais nas despesas sociais por cada dólar gasto na saúde, movendo dinheiro entre os dois setores, a esperança de vida poderia ter aumentado 5% e a mortalidade que pode ser evitada ter-se-ia reduzido 3% num ano", referiu Dutton.

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A lógica é que tratar dos fatores sociais como rendimento, educação ou condições de vida pode ajudar a reduzir as causas de doenças e problemas de saúde.

O investigador da faculdade de Política Pública indicou que na realidade canadiana, se gasta "pouco em serviços sociais por pessoa, portanto, redirigir dinheiro dos cuidados de saúde para os serviços sociais teria pouco impacto".

No estudo examinaram-se dados de nove das dez províncias canadianas desde 1981 até 2011 para perceber se as despesas estatais sociais e de saúde estão ligadas ao estado de saúde das populações.