Em declarações à Lusa, Joaquim Barbosa referiu que a Urgência funciona num espaço “muito reduzido”, sendo o objetivo da intervenção, já em curso, melhorar as condições quer para os utentes quer para os profissionais de saúde.
“A Urgência funciona num espaço construído para claustros, apresentando por isso limitações estruturais que não é possível ultrapassar, mas vamos tentar minorar as dificuldades e constrangimentos”, referiu.
Com as obras, a área de atendimento e permanência dos utentes ao cuidado da Medicina Interna aumentará a sua capacidade de cinco para nove macas.
Haverá também intervenções na casa mortuária e na urgência geral.
“As obras decorrerão em simultâneo com o funcionamento normal do Serviço de Urgência”, sublinhou Joaquim Barbosa.
Em nota publicada na sua página da rede social Facebook, o Hospital de Barcelos admite que a Urgência é o seu “calcanhar de Aquiles”.
“Um espaço construído para claustros muito dificilmente será algum dia um Serviço de Urgência ideal”, refere, reconhecendo que o hospital não oferece “as condições que os profissionais “merecem” para trabalhar nem as condições “mais adequadas” para os doentes.
“Infelizmente, não estamos a construir um hospital novo, nem sequer um novo Serviço de Urgência. Estamos a melhorar o que existe, na certeza que o resultado final será ainda aquém do que a população precisa e os profissionais merecem”, sublinha.
Acrescenta que as “sucessivas promessas” de construção de um novo hospital em Barcelos “retiraram prioridade na melhoria das condições existentes” no atual.
“Esperemos que ninguém entenda que as obras significam que se desistiu de lutar por um novo hospital. Aqui não fazemos política, tratamos doentes”, remata.
A funcionar num edifício propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o hospital dá resposta a 154 mil habitantes daquele concelho e de Esposende.
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