A informação foi avançada pelo diretor-geral da unidade hospitalar, Mateus Neto, referindo que os profissionais com sintomas, entre médicos e enfermeiros, estão em casa isolados e em tratamento.
“Desde a quadra natalícia, a partir de 24 de dezembro, temos vindo a trabalhar nesta unidade com apenas dois médicos, porque os demais estão infetados com a covid-19”, afirmou hoje o responsável em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Segundo Mateus Neto, em consequência da ausência de técnicos, a pediatria do também conhecido hospital do Kapalanga colapsou: “Porque temos muitas crianças e nem temos camas e nem meios para poder fazer face ao número de doentes que chegam.”
O responsável lamentou ainda a carência de fármacos naquele hospital, sendo que alguns doentes, explicou, “têm mesmo de adquirir um ou outro fármaco”.
A nova variante da Ómicron, que já regista circulação em Angola, tem afetado igualmente vários profissionais da saúde em várias unidades hospitalares do país, como relatam as autoridades.
Angola, que há mais de um ano vive situação de calamidade pública, totaliza 79.871 casos positivos, 64.280 recuperados, 13.827 casos ativos e 1.764 óbitos.
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