O presidente do Sindicato, José Carlos Martins, indicou aos jornalistas que o hospital com maior adesão foi o de São José, do Centro Hospitalar de Lisboa Central.

Para o dirigente sindical, a adesão de 68% “traduz a grande onda de insatisfação dos enfermeiros”.

Cerca de meia centena de profissionais concentraram-se hoje de manhã numa ação de protesto junto à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, em Lisboa.

“Governo escuta, enfermeiros estão em luta” ou “Enfermeiros de excelência estão sem paciência” são algumas das palavras de ordem gritadas durante o protesto.

Hoje iniciou-se a greve de quatro dias convocada pelo SEP para exigir a “correta contagem dos pontos para todos os profissionais” e protestar contra o encerramento do processo negocial sobre a carreira.

A greve geral decorrerá nos turnos da manhã e da tarde nas instituições de saúde do setor público até sexta-feira e será feita por regiões de saúde.

Hoje, a greve decorre nos hospitais e centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, na quarta-feira na ARS do Centro, no dia seguinte na ARS do Norte e na sexta nas regiões do Algarve, Alentejo e Açores.

“É uma greve de todos os enfermeiros para todos os enfermeiros”, cujos “objetivos centrais” se prendem com “duas grandes questões”: a correta contabilização dos pontos para efeitos de descongelamento das progressões e o encerramento da negociação da carreira por parte do Ministério da Saúde, explicou José Carlos Martins.