Em comunicado, o gabinete da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa adianta que Maria Manuel Leitão Marques vai presidir à cerimónia de apresentação da Casa de Abrigo – Acolhimento Diferenciado para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica com Doença Mental, no auditório do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

Trata-se de um projeto piloto pioneiro em Portugal, que tem também o apoio da secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, com capacidade para acolher dez mulheres que tenham um diagnóstico de patologia psiquiátrica normalizada e sem indicação de internamento.

Através desta casa de abrigo, as mulheres “vão ser apoiadas na construção do seu projeto de vida com vista à autonomização”.

De acordo com a informação do comunicado de imprensa, a criação desta resposta específica surge da constatação, por parte do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu, que atendeu 1.552 pessoas mos últimos dez anos, “da existência de um público-alvo com elevada prevalência de patologia psiquiátrica”.

A casa de abrigo vai ter uma equipa com médico psiquiatra e enfermeiro da área da saúde mental, no total de cinco técnicos, aos quais se somam mais oito auxiliares em regime de continuidade.

Para operacionalizar a intervenção especializada, foi assinado um protocolo entre a entidade gestora da casa de abrigo, a Casa do Povo de Abraveses, e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu para garantir uma articulação eficaz com as valências de psiquiatria, pedopsiquiatria, pediatria, sexologia e urgência.