A informação foi divulgada pela imprensa alemã e na base do caso estão as acusações ao glifosato de ter efeitos cancerígenos.
Segundo a estação televisiva pública ARD, que cita fontes da empresa, o acordo resolve cerca de três quartos das mais de 125 mil queixas apresentadas contra o conglomerado alemão, das quais só uma parte tinha chegado ao circuito judicial.
Dos 11 mil milhões de dólares que a Bayer se compromete a pagar, cerca de 10% (1,25 mil milhões) estão reservados para processos futuros, com a imprensa alemã a estimar que ainda existam 30 mil casos por resolver.
Na base da disputa estão as alegações de que o polémico herbicida Roundup, que contém glifosato e foi adquirido pela Bayer em 2018, é cancerígeno.
Vários tribunais deram por provada a correlação entre o uso do glifosato e os casos de cancro.
A vaga de processos contra a Bayer chegou às bolsas, com o presidente do grupo, Werner Baumann, a ser o alvo de fortes críticas, apesar de o conglomerado químico desmentir que o herbicida, comprado à Monsanto, seja prejudicial para a saúde.
Esta mesma defesa do glifosato foi feita pelo Governo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ao comentar a situação, segundo o diário Frankfurter Allgemeine, Baumann afirmou: “É o passo adequado no momento adequado para acabar com a incerteza durante um largo período de tempo”.
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