Segundo dados da Associação Nacional de Farmácias (ANF) fornecidos à agência Lusa, o maior pico de venda de vacinas foi em outubro, quando foram dispensadas quase 500 mil. Até dezembro terão sido vendidas cerca de 600 mil.
De acordo com a ANF, mais de duas mil farmácias estão preparadas para administrar a vacina em Portugal, “sem listas de espera ou hora marcada”, com 3.600 farmacêuticos aptos a dar a vacina contra a gripe, depois de terem recebido formação complementar para o efeito.
Além da vacina que pode ser adquirida, mediante receita médica, na farmácia, alguns utentes do Serviço Nacional de Saúde podem levá-la gratuitamente nos centros de saúde, como o caso das pessoas com mais de 65 anos.
Num balanço feito pela Direção-geral da Saúde (DGS) no final da semana passada, estima-se que tenham sido administradas gratuitamente 910 mil doses da vacina contra a gripe, que começou a ser dada em outubro, contando as que são dadas nos centros de saúde, mas também em lares ou unidades de cuidados continuados.
Nesta época vacinal, à semelhança do que aconteceu em anteriores, as pessoas com mais de 65 anos podem levar gratuitamente a vacina nos centros de saúde, sem necessidade de receita médica ou guia de tratamento, nem de pagamento de taxa moderadora.
A DGS calcula que 60% da população com mais de 65 anos já tenha sido vacinada e avisa que quem ainda não recebeu a vacina pode continuar a procurá-la em qualquer centro de saúde.
Para esta época vacinal, Portugal dispôs de perto de dois milhões de vacinas contra a gripe, entre as que são gratuitas no Serviço Nacional de Saúde e as que podem ser compradas nas farmácias, mediante receita médica e com comparticipação.
Ainda na terça-feira, a Direção-Geral da Saúde insistiu na vacinação contra a gripe, como principal medida de prevenção da doença, mesmo que ainda se desconheça qual o vírus dominante neste inverno.
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