Os promotores da ação de sensibilização “Farmácia de Luto”, em comitiva composta por João Cordeiro, da Associação Nacional das Farmácias, Henrique Reguengo, do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Duarte Santos, da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos e Teresa Torres, da Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia, entregam amanhã, às 10h30, na Assembleia da República, a petição em defesa da farmácia.
O documento conta com mais de 320 mil assinaturas, a maior petição da história da democracia portuguesa.
Os peticionários exigem uma alteração das políticas do setor conduzidas pelo governo, que penalizam o acesso ao medicamento e podem levar ao encerramento de 600 farmácias em 2013, de modo a que o setor sobreviva à profunda crise em que se encontra.
A ação de sensibilização “Farmácia de Luto” surgiu como forma de protesto contra as alterações na política do medicamento. A iniciativa arrancou no a 24 de setembro com o lançamento de uma petição pelo acesso de qualidade aos medicamentos e condições necessárias ao normal funcionamento das farmácias, em farmácias de todo o país, vestidas de luto e numa plataforma online.
No dia 13 de outubro no Campo Pequeno, em Lisboa, a Reunião Magna da Farmácia, que contou com a participação das entidades promotoras da ação e de todos os que estão empenhados na defesa da Farmácia, estudantes, jovens farmacêuticos, profissionais de farmácia, farmacêuticos e seus familiares, num total de mais de seis mil pessoas.
No final, os participantes dirigiram-se numa marcha até ao Ministério da Saúde onde entregaram a petição com as assinaturas à altura e deixaram as chaves das farmácias em gesto simbólico de repúdio pela situação criada, numa manifestação de solidariedade sem precedentes na sociedade portuguesa.
6 de novembro de 2012
@SAPO
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