"A urgência, que tem em média mais de 400 episódios por dia, deveria ter 293 enfermeiros, mas o serviço é composto apenas por 157 enfermeiros, dos quais apenas 124 estão em funções. Entre enfermeiras em regime de amamentação e com absentismo prolongado, há 33 profissionais não substituídos", denuncia a Ordem dos Enfermeiros (OEnf) em comunicado.
Durante a visita, na qual participou a bastonária, Ana Rita Cavaco, que se reuniu com o enfermeiro diretor do hospital e o presidente do Conselho de Administração, foi referido que o número de doentes internados também excede em mais do dobro a capacidade oficial instalada, que é de 29 camas.
A enfermeira chefe referiu ainda que o Serviço de Urgência Geral (SUG) não tem diretor de Serviço, o que dificulta a gestão do mesmo, sobretudo após as 16h00, hora a partir da qual não há critérios objetivos de gestão de camas e de transferência de doentes.
A visita ao Amadora-Sintra realizou-se após a visita da OE às Urgências de Santa Maria, em Lisboa, onde também se constatou que estão em falta 125 Enfermeiros. Em ambos os hospitais já foram entregues dezenas de escusas de responsabilidade.
Para a OEnf, "a falta de contratação de Enfermeiros deixa os serviços incapazes de garantir a segurança das pessoas e dos próprios profissionais de saúde".
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