Segundo um estudo recente, o número de mortes por inatividade é semelhante ao número de mortes atribuídas ao tabagismo: 85 mil por ano em Inglaterra e no País de Gales. Os resultados foram publicados no International Journal of Behavioural Nutrition and Physical Activity.

O Serviço de Saúde Pública de Inglaterra adverte que os estilos de vida sedentários fazem com que as pessoas se exponham a doenças cada vez mais cedo. Essa falta de exercício não está apenas a causar obesidade, mas também outros problemas de saúde como dores musculares, depressão, doenças do coração, tensão alta, demência, dois tipos de diabetes e AVC.

Os resultados do relatório concluem que a população do Reino Unido é agora 20% menos ativa do que era na década de 1960, com metade das mulheres e um terço dos homens a prejudicarem a sua saúde devido à falta de atividade física. Se a tendência continuar, essa percentagem chegará aos 35% em 2030.

Outro estudo

Já em 2012, a revista Lancet publicou uma série de estudos que provam que a falta de atividade física é uma pandemia, tão mortífera como o tabaco. Segundo as investigações, uma em cada dez mortes prematuras em todo o mundo deriva da falta de exercício físico.

Em 57 milhões de mortes em 2008, cerca de cinco milhões podem ser atribuídas à inatividade, estimam os investigadores. Isto porque a estimativa teve em conta quatro doenças: diabetes tipo 2, doenças do coração, cancro da mama e cancro do cólon, nas quais um dos fatores de risco é, precisamente, a falta de exercício.

Os cientistas chegaram ainda à conclusão que, se a inatividade fosse reduzida em 10%, talvez se evitassem cerca de 500 mil mortes por ano. Já se a redução fosse de 25%, possivelmente seriam prevenidas cerca de um milhão de mortes.

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