
Uma investigação do instituto Gallup, nos Estados Unidos, aponta que a média de trabalho de um funcionário norte-americano é de 47 horas por semana, um dia de trabalho a mais do que a carga tradicional recomendada. O estudo indica ainda que quase um em cada cinco funcionários (18%) trabalham semanalmente 60 horas ou mais.
Apesar de sacrificarem o seu tempo livre no escritório, um outro estudo da campanha americana "Project: Time Off" descobriu que os "mártires" das longas horas de trabalho têm menos hipóteses de receber um aumento, escreve a BBC. E pergunta porquê?
Katie Denis, investigadora em saúde mental e uma das autoras deste projeto, explica que "as pessoas que tiram mais dias de folga - 11 dias ou mais - são as que têm maior probabilidade de receber um aumento do que as que tiram 10 ou menos dias". Para esta investigadora, o descanso é vital para se ser produtivo e se conseguirem bons resultados no desempenho profissional.
Sem descanso aumentam os erros
Segundo Laura Vanderkam, especialista em gestão de tempo e autora do livro "168 horas", "quando trabalhamos depois de um determinado limite acabamos por cometer erros".
"Não vamos ter as melhores ideias nem energia para resolver os problemas", salienta.
Já um estudo da Universidade de Stanford indica que a produtividade dos funcionários diminui consideravelmente após mais de 50 horas de trabalho por semana e cai ainda mais depois de 56 horas semanais.
Mais: estudos semelhantes relacionam o excesso de trabalho com despedimentos, perda de memória a longo prazo e diminuição da capacidade de tomada de decisão.
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