A notícia é avançada pela edição impressa desta sexta-feira do jornal Público.

Quanto maior for o número de substâncias químicas contaminantes no organismo, maior será o risco de doenças metabólicas, como a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, ou patologias de saúde mental, alertam Diana Teixeira e Diogo Pestana, ambos investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

A poluição, o uso de embalagens em plástico para conservar alimentos e os químicos usados na agricultura são as principais fontes de contaminação. Também os alimentos sujeitos a elevadas temperaturas encabeçam esta lista elaborada pelos especialistas, escreve o referido jornal.

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Por isso, os investigadores, que recusam alarmismos, sugerem que se evite alimentos gordos de origem animal, como óleos e produtos à base de natas, e gorduras visíveis dos alimentos.

Na hora de ir às compras, Diogo Pestana biólogo e especialista em toxicologia, aconselha o consumo de peixe do mar e de alimentos produzidos por agricultura biológica.

Diogo Pestana critica ainda o uso de marmitas. Aquecer alimentos em embalagens de plástico aumenta o risco de contaminação. De acordo com o especialista, a reutilização de garrafas de plástico também é criticável: aumentam o risco de doenças metabólicas, como as supracitadas.