O transplante de sangue do cordão umbilical aumentou significativamente a transmissão neuromuscular num modelo animal da doença esclerose lateral amiotrófica, podendo levar a melhorias na função motora, segundo um estudo recente publicado na revista Stem Cell Reviews.
Esta investigação teve como objectivo estudar a função motora ao nível celular no modelo animal de esclerose lateral amiotrófica familiar (hereditária) e determinar o efeito do transplante de células do sangue do cordão umbilical neste modelo animal, recorrendo a testes electrofisiológicos, marcadores da função neuromuscular.
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) que levou à morte, por exemplo, do antigo líder da República Popular da China Mao Tse-Tung, do talentoso compositor de jazz Charles Mingus ou do trovador da liberdade Zeca Afonso, é uma doença neurodegenerativa, rapidamente progressiva e fatal, para a qual não há cura ou mesmo um tratamento verdadeiramente benéfico.
Esta doença caracteriza-se pela perda progressiva de neurónios motores, que vai limitando as atividades da vida diária, acabando mesmo por incapacitar o paciente. Aproximadamente cinco a dez por cento dos casos de ELA são hereditários (ELA familiar), mas a causa da maioria dos casos permanece desconhecida.
Segundo os investigadores que conduziram este estudo e dado que a melhoria na transmissão neuromuscular ocorreu numa fase inicial após o transplante, é improvável que a substituição (por diferenciação) de células seja o principal mecanismo deste efeito terapêutico. Os possíveis mecanismos da ação terapêutica poderão estar relacionados com a ação de fatores libertados pelas próprias células, reduzindo a inflamação local ou limitando a auto-destruição celular.
A importância da criopreservação de células estaminais
Até ao momento são cerca de 50 mil os pais que aderiram à técnica da criopreservação por a considerarem como um seguro para a saúde futura dos seus filhos. Esta realidade confirma a solidez, experiência, qualidade e segurança que a empresa cumpre ao serviço da saúde e que a torna numa referência no momento da opção pela criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical.
02 de setembro de 2011
Fonte: LPM Comunicação
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