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O norte-americano Chris Sayegh, 24 anos, fez uma troca no mínimo irreverente: largou o segundo ano do curso de medicina para perseguir o sonho de ser chefe de cozinha.
Chris Sayegh frequentava o segundo ano da licenciatura de medicina de uma universidade californiana quando decidiu trocar a bata pelo avental.
"Estava na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, quando me imaginei a cozinhar em cozinhas profissionais pelo mundo todo. Decidi começar a comandar a minha vida e não deixar que ninguém tomasse decisões por mim", disse à agência de notícias Reuters.
Aos 24 anos, este cozinheiro de mão cheia admite que nem tudo foi fácil. "O que se vê nos programas de cozinha do Gordon Ramsay, os gritos, as coisas pelo ar, os insultos...isso não é brincadeira, acontece mesmo", explicou. "Trabalhei 15 horas por dia, seis dias por semana e senti que estava a ser torturado na maior parte do tempo, tudo pelo meu sonho. Mas deixem-me dizer-vos: valeu a pena cada dia", garante.
Chris Sayegh é dono e chef no "The Herbal Chef", em Los Angeles, onde criou um menu onde a canábis é incluída em cada prato, através da extração do componente psicoativo - o etrahydrocannabinol (THC) - da planta. Mas será que esta comida sabe a canábis? "Ninguém a sente na comida, a não ser que eu queira - garantiu -, não é um sabor agradável, tiraria todo o sabor do prato".
20 a 500 dólares
Para usufruir da cozinha de Chris Sayegh é preciso ser portador de um cartão médico que autorize o consumo da substância.
Os menus são variados: de 20 a 200 dólares ou 500 dólares por pessoa para receber a equipa deste chef em casa.
"Come-se com uma diferente perceção a cada dentada, a cada experiência. Está-se literalmente a mudar a química do cérebro e saboreia-se esta comida de forma diferente a cada 5 ou 10 minutos", relata, fazendo menção aos efeitos da marijuana no cérebro.
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