Este artigo tem mais de 10 anos
Nevralgia do trigémio é o nome de uma da patologias que mais afeta o ser humano
18 de dezembro de 2013 - 16h41
Cerca de 10% da população nacional sofre de dores na fase cuja origem é variada.
No entanto, está disponível, em Portugal, uma técnica inovadora que permite eliminar a dor intensa, designada microdescompressão vascular. Esta neurocirurgia, considerada a técnica de eleição e com maior taxa de cura, consiste numa intervenção que separa, através da colocação de um material isolante (teflon), a artéria da entry zone, eliminando o contacto neurovascular do nervo do trigémio.
“O Grupo Trofa Saúde é dos poucos grupos de saúde que tem especialistas em neurocirurgia, com experiência em Microdescompressão Vascular. A técnica, apesar de já ter sido desenvolvida há algum tempo, é desconhecida entre os doentes. No entanto, já são vários os casos realizados no Grupo Trofa Saúde e que obtiveram uma elevada taxa de sucesso, eliminando, de imediato, a dor intensa.”, explica o Dr. José António Costa, especialista em Neurocirurgia.
O Grupo Trofa Saúde disponibiliza esta técnica inovadora, criada pelo especialista Janetta, e que apresenta cerca de 96% de casos de sucesso. A neurocirurgia elimina, de imediato, a sensação de dor, sendo a recuperação de curta duração e sem grandes complicações. A técnica evidencia-se ainda mais importante quando percebermos que o doente, sujeito a uma dor crónica, tem maior risco de desenvolver quadros de depressão e ansiedade. Como tal, o tratamento mais eficaz deve ser aplicado de imediato.
Que dor é esta?
Nevralgia do trigémio é o nome de uma da patologias que mais afeta o ser humano. Tendo por base causas neurológicas, a doença manifesta-se com períodos de dor muito intensa na face. Os doentes passam, então, por crises de dor como se fosse um choque elétrico. Apesar de ser esta ser uma das mais severas e debilitantes síndromes dolorosas, a maioria dos doentes desconhece as formas de tratamento.
Esta dor intensa existe quando se verifica que há uma artéria (cerebelar superior) a pulsar constantemente sobre a saída do nervo do tronco central, resultando numa dor crónica neuropática, em fisgada, acentuada com as mais simples ações, como mastigar ou falar.
Atualmente, as opções terapêuticas têm passado pela medicação à base de carmabazepina (considerada um antipilético), que traz diversos efeitos secundários para os doentes, nomeadamente o desequilíbrio. A par disso, à medida que o tempo passa, a dose de medicação tende a ser aumentada e o seu efeito a ser reduzido.
Publireportagem
Comentários