30 de abril de 2013 - 14h28

A dieta mediterrânica com peixe, saladas e azeite e pobre em gorduras saturadas da carne e dos laticínios pode reduzir o risco de desenvolvimento de problemas de memória, indica um estudo publicado na revista Neurology.

“Dado não existirem tratamentos específicos para a maioria das doenças relacionadas com a demência, as atividades modificáveis, como a dieta, que podem atrasar o aparecimento do início dos sintomas, são muito importantes”, disse o neurologista Georgios Tsivoulis, da Universidade de Alabama, em Birmingham, e da Universidade de Atenas (Grécia).

O estudo, o maior realizado até agora sobre a dieta mediterrânica, analisou informação sobre a alimentação de 17.478 pessoas com uma média de 64 anos.

Em pessoas saudáveis, os que seguiam regularmente uma dieta do tipo mediterrânico tinham menos 19 por cento de probabilidades de desenvolver problemas ao nível do pensamento e das capacidades da memória do que os que não se alimentavam desse modo.

“No entanto, a dieta é apenas um dos aspetos do estilo de vida que podem desempenhar um papel no funcionamento mental numa idade avançada”, referiu Tsivoulis, adiantando ser “igualmente importante fazer exercício, evitar a obesidade, não fumar e tomar medicação para doenças como a diabetes e a hipertensão”.

Lusa