4 de outubro de 2013 - 12h03
A Direção-Geral da Saúde pondera avançar com a vacinação domiciliária contra a gripe, sobretudo para os idosos que não se podem deslocar aos centros de saúde.
“Estamos a equacionar a vacinação no domicílio daqueles que não se podem deslocar aos centros de saúde no contexto das visitas domiciliárias dos enfermeiros”, afirmou o director-geral da Saúde, Francisco George, durante a apresentação do relatório sobre as doenças respiratórias em Portugal. 
O aumento da taxa de cobertura da vacina contra a gripe é precisamente uma das recomendações deste relatório, que aponta para um aumento da incidência das doenças respiratórias, sobretudo nos idosos. 
A diretora do Programa Nacional das Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara, considerou que o isolamento da população mais velha pode ser um fator para agravar problemas respiratórios, vincando que as causas sociais contribuem para a elevada mortalidade destas patologias. 
Em relação à vacinação contra a gripe, Francisco George lembrou que este é o segundo ano em que as vacinas são gratuitas nos centros de saúde para pessoas a partir dos 65 anos e reiterou que a meta é atingir os 60% de cobertura vacinal nesta população. 
A “médio prazo”, a DGS pretende ir mais longe e atingir os 75% de idosos vacinados em Portugal. 
Um milhão de doses de vacinas contra a gripe começaram este mês a ser disponibilizadas de forma gratuita nos centros de saúde para os idosos, além das 800 mil doses que são vendidas nas farmácias mediante receita médica. 
Além dos idosos, grávidas a partir das 12 semanas, pessoas entre os 60 e os 64 anos e doentes crónicos (sobretudo do foro respiratório) são outros grupos a quem está recomendada a vacina.

SAPO Saúde com Lusa