Os cientistas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa fizeram testes de paternidade aos peixes e descobriram que existia um macho androgenético, com o mesmo conjunto de genes do seu pai.

Na espécie analisada conheciam-se variações genéticas que significam que existem vários tipos de macho e fémea com distribuições diferentes de cromossomas.

No caso do macho androgenético, O ADN da mãe apenas existiu nas células sexuais produzidas nos seus ovários, uma característica da androgénese que só se conhecia em plantas, insetos e moluscos.

Em animais vertebrados, também peixes, tinha sido conseguido mas com manipulação em laboratório.

Esta forma de reprodução, propõem os investigadores, poderá dar origem a novas formas de reprodução na evolução daquela espécie, segundo Miguel Morgado-Santos, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, primeiro autor do estudo publicado na revista Royal Society Open Science.

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