“Neste momento o inquérito ainda está a decorrer”, disse à Lusa fonte da comunicação do grupo José de Mello Saúde, adiantando que não há “nenhuma novidade” sobre o caso que ocorreu em dezembro.
Segundo relatou a mãe da criança na rede social Facebook, a menina de 12 anos queixava-se de dores nas costas, tendo recorrido por duas vezes às urgências da CUF de Almada, que acabou por lhe dar alta sem a realização de qualquer exame.
Já em 22 de dezembro, foi necessário chamar o INEM porque a criança “não parava com dores”, tinha manchas roxas no corpo e estava a entrar em hipotermia, sendo levada para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde entrou em paragem cardíaca e faleceu.
Segundo avançou o Correio da Manhã, a CUF de Almada lamentou o falecimento da menina e decidiu “não incluir, temporariamente, a médica em questão na escala de serviços clínicos”, apesar de salvaguardar “a competência e a experiência de mais de 27 anos que lhe é reconhecida”.
Em declarações à Lusa, a fonte do grupo José de Mello Saúde indicou que ainda não há previsão sobre a data de conclusão do inquérito interno.
De acordo com o jornal Público, o Ministério Público também já instaurou um inquérito-crime às circunstâncias da morte da criança.
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