“Essa questão [de vacinar atletas e equipa técnica integrados no programa olímpico] já foi suscitada à Direção-Geral da Saúde, naturalmente solicitando que os atletas e toda a missão possam ter acesso à vacina em tempo de poder estar sem quaisquer problemas nos Jogos”, revelou o secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Araújo.
Após um primeiro contacto iniciado pelo COP, a resposta veio por intermédio do coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, Francisco Ramos, que questionou “o número de pessoas abrangidas”, que segundo o secretário-geral ronda as duas centenas de pessoas.
Essa resposta, espera o COP, permitirá continua “a conversa” sobre a vacinação dos atletas e equipa técnica, algo que “seria importante” e “o mais breve possível” para permitir “que a missão esteja mais tranquila e a viajar e preparar-se sem dificuldades”.
“Libertaria [os atletas] das dúvidas que têm, porque a qualquer momento podem estar infetados” e falhar provas de apuramento, acrescentou.
Araújo frisou ainda que a organização japonesa não tem como obrigatória a vacinação dos atletas, ainda que tenham surgido várias notícias a levantar essa possibilidade, que considera permitir trabalhar com menos receio de infeções em torno de eventos de qualificação.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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