Este novo produto, que pretende ajudar no combate à COVID-19, pode inativar vários vírus incluindo o novo tipo de coronavírus (SARS-CoV-2), explicou a universidade em comunicado na segunda-feira.

“Este produto, foi cientificamente verificado pelo laboratório de vírus P3 da Universidade de Hong Kong, confirmando que o sistema pode inativar o novo tipo de coronavírus com eficácia. A taxa de inativação é de 99,46%”, detalhou a instituição universitária de Macau.

Após a recuperação é possível voltar a testar positivo para o SARS-CoV-2? As explicações de um médico
Após a recuperação é possível voltar a testar positivo para o SARS-CoV-2? As explicações de um médico
Ver artigo

Os resultados demonstraram ainda que a “Unidade de filtragem e purificação de ar para inativação de novo tipo de Coronavírus” pode matar todos tipos de gripe.

“O princípio do sistema de purificação e desinfeção do ar baseia-se na interceção eletrostática de alta pressão, irradiação ultravioleta de alta eficiência com uma frequência e quantidade específicas de radiação, e um revestimento misto de polifenóis”, muito utilizados na medicina tradicional chinesa, lê-se no comunicado.

Segundo a universidade, a equipa de investigação está agora a negociar com vários grandes hotéis e 'resorts' em Macau a implantação do sistema para que estes se prepararem para o fluxo de turistas, que se prevê agora que aumente nas próximas semanas com a retomada dos vistos individuais e de grupo de residentes de Guangdong para Macau.

Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia. Até ao momento foram identificados 46 casos, mas atualmente não há nenhum ativo, sem que se tenha detetado qualquer transmissão comunitária.

Portugal contabiliza pelo menos 1.801 mortos associados à COVID-19 em 55.720 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.