“São poucas as instituições de ensino superior que publicam regularmente o boletim com a sua situação epidemiológica, havendo quase um secretismo sobre o número de casos covid-19”, denunciam.
Em comunicado, o sindicato explica que a proposta assenta na criação de uma plataforma operacionalizada pela Direção-Geral do Ensino Superior em que cada instituição, pública ou privada, faça regularmente a contabilização de casos de covid-19.
Além do número de casos registados entre toda a comunidade académica, as universidades e politécnicos deverão também comunicar a origem do contágio, designadamente se ocorreu dentro ou fora do ambiente académico, e o número de casos em quarentena.
“Só com mais e melhor conhecimento é possível travar a pandemia de forma mais célere e garantir a segurança e saúde de todos os cidadãos”, sublinham.
A ideia que propõem é semelhante àquilo que foi criado no início deste mês pelo Ministério da Educação: uma plataforma eletrónica em que as escolas registam os casos de infeção, o número de alunos que se encontram quarentena e os casos positivos já recuperados.
De acordo com o SNESup, atualmente não há registo de surtos ativos com origem em atividades letivas ou de investigação, mas nem por isso este instrumento deixa de ser necessário.
No mesmo comunicado, os representantes de docentes e investigadores do ensino superior sublinham ainda “o empenho, resiliência e profissionalismo de todos os docentes, investigadores e funcionários que todos os dias, no seu local de trabalho, garantem a continuidade das atividades de investigação e ensino com a menor perturbação possível”.
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